Daniela Arfeli
Semana passada, estava com minha filha, de
três anos, no parquinho. Brincávamos com
as crianças que chegavam, que não eram muitos, pois no momento pandêmico, somos
privados de interação social.
De repente, apareceu uma menina, de seus
seis anos, com muita vontade de interagir, conversou conosco. Minha filha
vibrava de alegria por brincar. Foi um momento de grande felicidade pueril.
Ficamos, ali, rindo e tagarelando. Até que
a menininha apontou a sua vovó, querendo apresentar para mim.
- Veja, minha vovó Luísa, ali! – Exclamou com
tamanha exatidão.
- Onde? Não estou vendo- questionei.
- Está ali, bem ali! – respondeu a menina.
- Olhei, atentamente, mas novamente não a
vi.
- É a estrela mais brilhante do céu!
Então, compreendi que as crianças tem um
jeito peculiar de entender a partida de um ente querido. Assim, eu queria que
fosse minha primeira crônica, tão brilhante como aquela estrela no céu. E tão
pura como a alegria daquela menina.
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